Thursday, August 20, 2015

Luarte


Eunice da Barca Nhantumbo, Moçambicana nascida a 1 de Janeiro de 1998, filha de Fernando Marcos Nhantumbo e Lizarda Xavier da Barca, há 6 anos que o teatro faz parte da sua vida.

EUNICE E A LUARTE

Como e quando entra na Luarte?
Eunice: Entro na Luarte por via de um projecto que foi implementado nas escolas, dentre as quais a minha, em 2013.
Foram seleccionados os alunos que tiveram melhor prestação na implementação de projecto para fazer parte da Associação Luarte… e assim começa a minha história na Luarte.

O que significa para ti Luarte?
Eunice: Luarte para mim significa “aquela mão” que me levou a conhecer novos horizontes, saber que a vida tem grandes patamares… Luarte é a consolidação de um pedaço daquela que é a minha estrutura como atriz.

Uma palavra que te identifica como membro da Luarte?

Eunice: Oportunidade.


EUNICE E O TEATRO

Nasce actriz ou torna-se actriz?
Eunice: Eu acho que nasci actriz, porque teatro é uma forma de expressar sentimentos e ideias e eu sempre fui muito espontânea nesse aspecto.

Quais foram os maiores receios quando decidiu se tornar actriz?
Eunice: Não tive receio algum, entrei de corpo e alma.

Quando sente que o teatro é importante para ti?
Eunice: Quando subi pela primeira vez num palco, foi simplesmente mágico.

O que define uma verdadeira actriz para Eunice?
Eunice: Sua entrega.

Para incorporar os personagens, em que actores se inspira?
Eunice: São tantos (risos) mas existem três actrizes que admiro bastante: Juju (Gungu), Candida Bila e Giovanna Antonelli.

Como actriz qual é seu maior sonho, ou seja, onde pretende chegar?
Eunice: Como qualquer outra actriz ( ou grande parte) desejo brilhar nas grandes telas do cinema.


EUNICE E A VIDA PESSOAL
 Para além do teatro o que mais faz?
Eunice: Sou estudante do 1o ano de Psicologia na UEM , trabalho,canto (risos) e sou uma escritora inata ( textos críticos, reflexivos, românticos…).

Consegue conciliar tais actividades?
Eunice: Dou o meu máximo.

Não pensa em fazer uma licenciatura em Teatro?
Eunice: Penso, mas depois do doutoramento em Psicologia.
Solteira?
Eunice:(RISOS)…

Como é ou será o Homem ideal para Eunice?
Eunice: Homem focado, inteligente, ambicioso, e claro com um sorriso lindo.





CURIOSIDADES
Um pais: Grécia
Um passatempo: Redes Sociais
Um filme: O último voo de flamingo
Um livro: Baladas do amor ao vento
Uma música: I was here
Uma peça de teatro: Niketche
Um programa de tv: Escola do amor
Um objectivo: Vencer na vida
Um prato: Fígado, arroz de alho com uma boa salada de alface
Uma cor: Preto
Uma qualidade: Protectora
Um defeito: Orgulhosa
Uma equipa de futebol: Benfica
Uma figura: Dona Lilí (minha Mãe)
Uma frase: “ Mais vale um fim trágico do que uma tragédia sem fim” Karl Marx
Um objecto: Meu telemóvel





Frase do dia

Frase do dia na Luarte:           

                     

A criatividade é a inteligência se divertindo!

Wednesday, August 7, 2013

A actriz do mês

Moçambique na província de Maputo nasce Arlete Guilhermina Vicente Bombe a 29 de Agosto de 1983, filha de Vicente Zefanias Bombe e de Elisa Alberto Chambale, a 12 anos que o teatro faz parte da vida da Actriz que está filiada na Luarte, fez peças como Embrulhados na inocência, Celestina puta velha casamenteira, Joana Moçambique, Loucura, A historia repete-se, Politica do estômago, entre outras, quer saber mais sobre está actriz confira já a sua entrevista abaixo: 

Arlete e o Teatro 


Arlete no figurino de Niketche
Nasce actriz e torna-se actriz? 
Torno-me actriz! Não tinha o sonho de ser actriz e na verdade queria ser bailarina, fiz dança nos continuadores por pouco, e deixei por que fazia sem consentimento da minha mãe.  

Como se integra no grupo teatral Luarte? 
Em 2001, primeiramente vi o grupo a actuar em uma discoteca, e lá estavam actores que eu conhecia, alguns deles eram meus vizinhos, no fim do espectáculo falei com eles e partir daquele dia comecei a ensaiar ate hoje. 

 Quais os maiores receios quando decidiu fazer teatro? 
A princípio o meu maior medo era a minha mãe e os meus familiares... 

Que atributos considera necessários para se tornar realmente um actor/actriz? 
Querer ser actriz, gostar de ser actriz, e olha que isso não é só no teatro para todas as áreas tem que gostar do que fazes, sem se esquecer da determinação. 

Quem o tem apoiado nesta trajectória? 
Tenho mais apoio dos meus amigos, por acaso uma da pessoa que mais me apoiou foi o Faquir que sempre estive presente desde o inicio ate hoje. O Hamadinho, sem deixar de fora a minha irmã que sem o apoio dela nem sei o que seria pois minha mãe não queria nem ouvir falar disso.  

O que significa para si á Luarte? 
A Luarte tem muitos significados, mais é simplesmente a minha progenitora, é minha mãe, é aonde eu nasci, aonde me descobri como actriz pelo incrível que pareça eu não sabia que tinha este talento. 

Já fez pares românticos em peças teatrais. Em nenhum momento se apaixonou pelo colega que contracenava?  
(riso)... Não... (riso)... Já me apaixonei mais não pelo colega que contracena...(riso). 

Em quem se inspira para construção das suas personagens? 
Primeiramente, gosto de ver a Graça Silva, Isabel Jorge, Yolanda Fumo, Lucrecia Paco, e duas brasileira Vera Fisher gosto da postura, Lilía Cabral o ser dela como actriz.  

Quando sente que o teatro é realmente importante para si? 
 ... ( Riso )... Quando estou em apuros... ( Riso )...  

Que acha do estágio do teatro Moçambicano? 
O teatro moçambicano está a evoluir acima de tudo, graças a Deus nós somos um dos grupos com oportunidade de ter a sala para apresentar o nosso trabalho, mais ainda ha um défice de salas, temos bons grupos amadores que estão a precisar de oportunidades e de trabalhar com actores profissionais, ter acesso as salas. Eu acho que os grupos amadores devem trabalhar mais no que diz respeito a estética da própria peça, é importante porque teatro não é só representação é conjunto de tudo é luz é som é caracterização, e hoje já temos a ECA aonde podemos fazer um curso superior de teatro.  

Que conselho dá ao novo actores? 
Muito trabalho, procurar ler, investigação de técnicas de teatro e a base de tudo é o trabalho de actor. 

Arlete e a Vaidade 

É realmente vaidosa? 
Sou, faz parte dum ser humano, não exagerada, mais gosto de estar bem comigo mesmo, gosto de me sentir gostosa.

No seu guarda-roupa, prefer marcas ou vai mesmo o conforto? 
Ah graças a Deus vou mesmo pelo conforto, nem moda nem marcas, vou pelo que me identifica...  

Qual é a parte do seu corpo que menos gosta? 
Meu pé... ( Riso )... Tenho um pé chato. 

Arlete e Ideias  

O que faria para mudar o mundo? 
Traria uma paz real ao povo moçambicano, principalmente as crianças e aos jovens porque esta paz e uma paz aparente... Acabava com a Corrupção.  

O que jamais faria na vida? 
Matar.

Se o mundo terminasse amanhã, o que não deixaria de fazer hoje? 
Ser feliz...Dava um abraço e um beijo as pessoas que amo e diria mil vezes o quanto lhes amo...

Hoje sente-se uma actriz realizada? E o que pretende realizar para se sentir realizada? 
Bom, eu tenho metas a atingir, mais me considero uma actriz previlegiada, por ter me formado num grupo aonde sou respeitada, e ser um grupo que tem a oportunidade de trabalhar com grandes companhias, falo por exemplo de Mutumbela Gogo, tenho o privilegio de subir naquele palco coisa que outros grupos não tem, o meu maior desejo era contracenar com actores profissionais tais como Graça Silva, Jorge Vaz, Lucrecia Paco embora ainda não tenha contracenado com ela mais já trabalhei com ela, o Adelino Branquinho e hoje realizei este sonho, claro que ainda tenho metas a atingir, quero ser uma actriz reconhecida em Moçambique e não só.  

O homem perfeito para si é? 
Um homem sincero, carinhoso e acima de todo carismático e presente...  

Curiosidades

Um país: França  
Uma cidade: Córdoba  
Um passatempo: Ler um bom romance
Um filme: ponto de decisão
Um livro: Isabel Ferrão, Amar sobre o leito do preconceito
Uma Musica: Romântica
Uma peça de teatro: Zeca e Maria bonita  
Um programa de TV: Novelas
Uma viagem: Manica para ver a cabeça do velho  
Um objecto: Colar
 As férias ideias: Estar num sítios calmo com tranquilidade numa praia, deliciar se das praias de Pemba  
Um prato: Feijoada com todos
Uma cor: vermelho
Uma qualidade: protectora  
Um defeito: Impaciente  
Uma Mania: Gosto de carinho
Um Mito: Não acredito

Friday, September 11, 2009

Dom Quixote e Sancho em terras moçambicanas


A cronica que se segue foi escrita por Maite Aguirre, autora e encenadora de Dulcinea e o Cavaleiro dos leoes, sobre a experiencia do trabalho em Maputo com o Luarte.
D. Quijote y Sancho por tierras mozambicanas

Maputo, capital de Mozambique, aguarda la llegada de una compañía de teatro que va a realizar un trabajo de mestizaje europeo-africano a partir del Quijote del gran Cervantes. Las expectativas por parte de todos son enormes: La Compañía teatral, Agerre teatroa, o sea nosotros, embarcados en una aventura llena de fascinantes incógnitas. La Compañía mozambicana Luarte, embarcados en el proyecto más ambicioso de su curriculum, y del que esperan todo. Si antes, en el 2.004, Celestina, puta velha casamenteira, a partir de La Celestina de F Rojas, realizó el milagro para el Festival internacional de agosto con una propuesta conjunta, ahora, nuestra segunda experiencia juntos ha de ser extraordinaria, ellos no tienen dudas, a pesar de las tres escasa semanas con las que contamos para realizar este proyecto: DULCINEIA E O CAVALEIRO DOS LEOES. La Embajada española a través de AECIC les ha dado todo su apoyo. “La verdad es que teníamos mucho miedo, porque llegan muchos y en muchos casos se concreta todo en una visita más turística que real.” Esto último, gracias a Dios, nos lo comentan después del estreno, que ha creado satisfacción y felicidad en todas las partes implicadas. Si nos lo hubieran dicho nada más llegar, la presión habría sido fortísima.
Patxi Pérez se pone manos a la obra y con los actores y actrices desarrolla sus conocimientos sobre las técnicas del clown. Un trabajo totalmente desconocido en Maputo, y los actores nos comentan que será muy novedoso. En sus pieles oscuras las narices rojas junto con sus cuerpos ágiles, llenos de ritmo, hacen surgir rápidamente sus almas de payasos. Al espectáculo nos parece que le sienta de maravilla y plásticamente le da una proyección muy rica, ambigua y provocativa. Así pues decidimos que será la clave interpretativa. Como no hay tiempo para crear escenografías complejas, y siguiendo la inspiración del arte mozambicano que crea esculturas alargadas hacia una verticalidad de torres humanas, pueblos enteros que, como en una torre de babel aspiran a llegar a algún Cielo o paraíso soñado (quién mejor que don Quijote para intentar conducirlos hacia sus sueños), así lo planteamos también nosotros, a partir de un único elemento: una escalera torre, fuerte, castillo, barco, púlpito... que se abate y reconstruye constantemente a lo largo del espectáculo; surge y resurge de sus cenizas, incansable, desafiante: - “Danzar y resistir, es la única manera de ganar todas las guerras, resistiendo, sobreviviendo” dice uno de los personajes. Estos son: D Quijote, todo verticalidad, y Sanchuelo, todo horizontalidad, con sus miradas puestas en los cuatro puntos cardinales, además de las mujeres que defienden la tierra y cuidan de los hombres, realizando todos un viaje, una aventura que es la aventura humana: nacer, vivir y resistir. Y van siguiendo las huellas, una a una... construyendo y deconstruyendo espacios escénicos más allá del escenario, por todo el teatro... Y, día a día, salvando los obstáculos continuos que en Maputo se presentan sin avisar, intentamos llegar hasta el final. Kepa y Jimi trabajan hasta la extenuación con los músicos fusionando melodías, ritmos, canciones, danzas. Más tarde se incorpora también Miguel Angel. Lo que en un principio parecía un trabajo no demasiado complicado se vuelve complejo, pero el resultado final no deja de sonar sorprendente, afinado y compacto.
También las escenas se fusionan y D. Quijote y Sancho, gracias al mago Merlín de aspecto más cercano al del conserje-poli que el de mago, llegan desde la misma España mirándose sorprendidos en el reflejo de D Quijote y Sancho africanos, escandalizados de verse una vez más plagiados, y riéndose ambos de la locura del otro, y el resto, incluidos los espectadores, de la locura de ambos.
Todo esto ocurre en el Teatro Avenida donde se ha presentado anteriormente La señorita Julia de Strindberg, según una adaptación y dirección del novelista Henning Mankell. La afluencia de público es escasa. La puesta en escena excelsa y los tres actores son considerados los mejores actores del país. La producción es de Mutumbela gogo grupo de teatro histórico al que el novelista sueco está ligado desde hace más de 20 años.
También tendremos ocasión de ver una pieza de la joven portuguesa Andrea Faria en el Centro franco-mozambicano A decapitaçao do chefs entre otros de autores como Italo Calvino, o el mozambicano Ungulane Ba Kakossa. Pieza muy experimental, cercana a la performance.
Manuela Soeiro, directora del teatro Avenida, sonríe contenta al ver en nuestro estreno a toda la Embajada española y su teatro a rebosar de gente cada día de representación. Es una auténtica fiesta, ya que, teniendo el espectáculo la música en directo, se concluye con un pasacalle que involucra a todos los espectadores. El boca a boca trae a un público ávido de novedades, que llega numerosísimo y que no para de entrar hasta el último cuarto de hora del espectáculo, dispuesto a dejarse seducir, sobre todo por el trabajo que se realiza en el patio de butacas que le sorprende y provoca. Ríen y se dan palmas en los muslos.
Carlos Blasco Bernáldez, agregado cultural de la Embajada nos dice: “ ¿Qué planes tenéis ahora? ¿Qué queréis hacer a partir de aquí? Nosotros estamos a vuestra disposición, para ayudaros y apoyaros.”
Son esas situaciones en la vida en las que la magia del teatro consigue unir el arte y el apoyo institucional en una alianza creativa, pasional y llena de esperanza, para un objetivo bueno: probar a relacionarnos juntando creativamente mentalidades y culturas diferentes.
Maite Agirre

FICHA ARTISTICA:
ACTORES: Kepa Fersan, Patxi Pérez, Nelson Fakir, Ambrosio Joa, Silvia Mendes, Tonecas Homo, Dinis Chembene, Moiasse Sambo, Lino Nhachale, Julieta Mendonça, Horacio Mazuze.
MUSICOS: Jimi Olaizola, Mielanjel Harana, Zefanias Langa, Jimmy Gwaza, Rafael Langa
PROYECCION AUDIOVISUAL: Luis Chaves
LUMINOTECNIA : ALFREDO
AYUDANTE DE DIRECCION: Felix Mambuxo y Mónica Sojo
DIRECCION: Maite Agirre

Dulcineia e o Caveleiro dos leões


As companhias de teatro Luarte (Moç) e Auirre Teatroa (Esp) levaram a cabo no findo mes de Agosto um intercambio cultural, que culmonou com a apresentação da peça "Dulcimeia e o Cavaleiro dos leoes" uma adaptação do Dom Quixote, nos dias 28,29 e 30 de Agosto, no teatro Avenida. Esta iniciativa iniciada em 2004, com a montagem e apresentação de La Celestina Puta Velha Casamenteira, teve o apoio financeiro da Embaixada da Espanha em Moçambique.

Thursday, July 9, 2009

Luarte realiza oficina em Chinde

Iniciou na passada segunda-feira, na localidade de Matilde, no distrito do Chinde a formação em tecnicas de teatro e mobilização social destinada aos Comites locais de Gestão de Calamidades formados no ambito do programa DIPECHO implementado pela Acção Agrária Alemã, naquele distrito. Participam do referida formação, que deverá culminar com a montagem de varias peças de teatro sobre calamidades, 20 voluntarios daquela comunidade. Esta terá o seu termino amanhã com a realização de uma apresentação publica.